Entramos na auto-estrada para percorrer os menos de
O turno no cockpit era do Jé e Beja, Dedé e Marco deviam dormir porque a noite era deles…Impossível pois claro, tínhamos dormido a noite toda e estávamos todos fresquinhos. Os quilómetros passavam, a chuva intensificava-se e chegávamos a Lyon…perdão…2ª circular em hora de ponta. As filas eram intermináveis e Jé resolveu inventar um atalho. Sai na próxima e segue o Scolari. A única coisa que adiantou foi mesmo a vista…
Montpellier era a próxima passagem, isto claro na auto-route, que o Marco já não queria andar em mais serras. Tinha de ser sempre a abrir, parar só para abastecer porque estávamos ansiosos por chegar a casa. Pelo caminho já se pensava no que queríamos comer quando chegássemos a casa: Jé queria um bife da mãe (chegou mesmo a pedir por telemóvel), Beja contentava-se com manteiga, Marco desejava um franguinho e Dedé bacalhau…
A última paragem em França foi antes de Toulouse…pôr apenas o gasóleo suficiente para chegar a Espanha e…troca de turno. Marco salta para o comando com Dedé a co-piloto. Já sabemos, tão a pensar que passados 5 minutos já o Beja e o Jé estavam a roncar… enganam-se. Jé bem se deitou mas as saudades do bife eram muitas e não conseguia dormir enquanto Beja decidiu ler a Única que tinha partido connosco de Portugal. Depois de passarmos por Toulouse lá arroxaram, pelo menos até à fronteira quando foi preciso decidir se íamos pela autovia ou pela autopista. Dada a forte tromba d’água e as condições do piso, decidimos seguir pela autopista, porque “mais serra não” ainda por cima com chuva. Passados uns quilómetros, a autopista que o Scolari nos indicava acabou (ainda não estava terminada) e tivemos de perguntar à senhora da portagem por onde seguir, dizendo-nos ela que devíamos seguir em direcção a Vitória, para posteriormente seguir para Burgos. Só não nos disse que tínhamos que atravessar montanhas novamente, daquelas com nevoeiro e sinais de 30 nas curvas e contracurvas…era o desespero novamente, principalmente do piloto…
Vale a pena ver o vídeo, nem k seja pela banda sonora
Passados
Resolvemos mudar o turno apenas depois da fronteira pois Beja e Jé queriam ler a Bola na 1ª estação de serviço tuga…esqueceram-se que estávamos p’ra lá de “onde Judas deixou as botas” e os jornais apenas chegavam por volta das 9h00.
Dedé salta para o comando do camião e aí fomos A23 abaixo, passando Guarda, Covilhã e Castelo Branco. O tempo passava e a sardinhada estava a ser combinada. Depois de tanto desejo de carne, passámos todos a pensar na bela sardinha
Antes ainda passámos pela bomba do Jumbo, uma das mais baratas do país, para encher o depósito antes da devolução do camião.
Depois de acabarmos as minis, atirámo-nos às sardinhas da Ti Prudência
Depois de almoço foi contra relógio para limpar o camião e ir entregar a tempo e horas. Orçamento do arranjo do camião ficava para dia seguinte. Era altura de ir ver o França-Itália ao André Soares.